sábado, 4 de dezembro de 2010

23. O PODER DA EXPERIÊNCIA.

DIA 23
“Tudo posso naquele que me fortalece.”
Filipenses 4.13

É um versículo que até mesmo os não cristãos sabem
decorado.
Gostamos de falar, orar, repetir esta frase com veemência;
é uma frase ousada e determinante.
Esquecemos que “Tudo posso naquele que me fortalece”,
é resultado de uma experiência pessoal do apóstolo Paulo.
Antes que ele dizesse: “Posso”, primeiramente ele disse:
“Aprendi”, “Sei”, portanto Posso”.
O apóstolo Paulo teve experiências de dor, humilhação,
perigos, riscos de vida, enfermidades, prisões,
necessidades, etc.
Por amor a Cristo e ao Evangelho, Paulo aprendeu a duras
provas o quanto deveria padecer.
Aprender é um verbo essencial na nossa vida cristã, que
deve ser conjugado no passado, presente e futuro
com precisão: Eu aprendi, eu aprendo, eu aprenderei.
Só assim conseguiremos atingir um patamar de
reconhecimento, de que, somos eternos aprendizes.
A posição positiva que tomamos diante das circunstâncias
contrárias, no passado é como uma base para
enfrentarmos as aflições do presente, usando a mesma
técnica.
“Aprendi”, precisamos aprender com as experiências
dolorosas que passamos afim, de não repeti-las no
presente; quando se tratar de erros, pecados,
irresponsabilidades, etc.
Algo que deve chamar a nossa atenção é o bom
humor de Paulo, nos momentos terríveis e tenebrosos,
que ele passou. Encarando os fatos, como resultado de
uma vida com Deus.
Pois o apóstolo sabia que não estava sozinho.

Jesus era o motivo do seu sofrimento, como também a
razão da sua alegria.
Em toda e qualquer situação, ele aprendeu a estar
contente; e esta satisfação não era pelo sofrimento em si,
mas sim o porquê, pelo qual ele sofria.
Jamais devemos nos deprimir, jogar tudo para o alto,
desistir, entristecer, ou até querer vingar-se, quando
estamos sendo perseguidos, maltratados, injuriados,
descartados, humilhados; por causa da nossa fé,
do dom que Deus nos deu, a posição que ocupamos
em Cristo.
Mas para isso é necessário aprendermos diariamente a
confiar, descansar e esperar em Deus.
Paulo aprendeu, portanto ninguém e nada iria tirar
a sua alegria. E ele então dizia com propriedade:
Aprendi, por isso sei
As provações, tribulações, são ricas em ensinamentos,
e agem como um termômetro para medir o grau da nossa
fé, perseverança e resistência.
“Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força
é pequena.” Provérbios 24.10
Paulo sabia passar pelos infortúnios, os levantes de
Satanás, a maldade humana e até mesmo enfrentar
a sua própria natureza, quando se opunha contra a
vontade de Deus.
Seja lá qual fosse o extremo que ele estivesse vivendo,
Paulo possuía o conhecimento de que era humano, era
frágil e limitado.
Não omitia e nem tirava onda de um super cristão, ou se
fazia de vítima. O apóstolo não tinha vergonha de admitir
as suas próprias fraquezas.
Tudo isso o levou a ousadia de dizer:
“Sede meus imitadores, como eu também sou de Cristo.”
I Coríntios 11.1.
Paulo tinha autoridade no mundo físico, emocional e
espiritual para dizer: Aprendi, Sei, Posso.
Ler II Coríntios 4.7-10
Que Deus nos ajude a sermos eternos aprendizes
de Jesus; para sabermos lidar com toda e qualquer
situação, e dizermos em bom e alto som:

“Tudo posso naquele que me fortalece”.

Pastora Ademilde

24. NÃO PERCA A SUA BENÇÃO!

DIA 24
"..., porquanto o Senhor ouviu as vossas
murmurações, com que vos queixais
contra ele; pois quem somos nós?
As vossas murmurações não são contra
nós, e sim contra o Senhor". Êxodo 16.8


Este deserto pelo qual você está atravessando, tem os seus dias
contados na Presença de Deus. Creia que o seu Deus tem
poder de abreviar o tempo do seu sofrimento. Ele conhece a
sua estrutura e não vai permitir que passe por aquilo que não
seja capaz de suportar.
A única coisa que pode prorrogar o seu deserto é a
murmuração.
Murmurar é opor-se por meio de palavras ofensivas ou
negativas, queixando-se contra alguém ou contra alguma
coisa.
Não há como evitar o deserto ou até mesmo o vale sombrio
da morte. Mas podemos evitar a reclamação, que cria
obstáculos adiando a nossa estada nas aflições deste mundo.
Não murmure diante das dificuldades, problemas,
necessidades ou circunstâncias adversas que surgem com
causa ou sem motivo e te faz ficar impotente diante de uma
situação.
Não é o deserto ou o vale que vai tocar em Deus; mas sim a
sua atitude ao atravessar qualquer um deles.
Certa vez, o povo de Deus chegou ao desespero tão grande
que toda a congregação unida chorou amargamente e decidiu
levantar um líder entre eles e voltar ao Egito.
Logo que iniciaram a jornada pelo deserto, o povo de Deus
sentiu cansaço, era situação nova e nada confortável.
A nação então tirou os olhos de Deus e começou a
contemplar ao seu redor. Perdeu o ânimo e deu lugar ao
sentimento de autopiedade, lamentando e justificando-se.
Conosco não é diferente, sempre queremos encontrar o
porquê ou quem é o culpado do que estamos passando.
Israel começou a lembrar com toda nitidez, desde a saída do
Egito, a perseguição que sofreu, até a travessia do Mar
Vermelho, por Faraó e seu exército. A caminhada árdua no
deserto, a fome, a sede, os inimigos que enfrentou até o
presente momento. Tudo era desgastante e sofrido demais,
para quem tinha um Deus tão Poderoso. Era preferível voltar
ao passado a tal situação.
Esqueceu de todo o cuidado, provisão e vitória sobre os
inimigos que o Senhor havia dado.
Israel tirou os olhos do Senhor, justamente quando estava
prestes a entrar na Terra Prometida. Teve a sua benção
adiada por não ter acreditado em Deus.
Quando recebeu a notícia que a terra era boa, manava leite e
mel; mas teria que vencer inimigos terríveis, grandes e valentes,
Israel abriu a boca a chorar, lamentar e ficou paralisado diante
do inimigo, pois o medo se estendeu por todo o povo.
E o complexo de inferioridade estabeleceu de tal forma, que o
povo de Deus começou a se comparar a gafanhotos.
Infelizmente, muitos deles pereceram no deserto, os mais
jovens tiveram a promessa adiada por quarenta anos.
Deus não está preocupado com o que você está passando; o
que vai determinar a ação de Deus a seu favor é a sua posição
no deserto ou no vale.
É Deus que peleja por nós; e Ele guerreia as nossas guerras e
nos faz mais do que vencedores.
Mas para que tudo isso aconteça é necessário ativar o que
move o coração de Deus, a nossa fé.
Deus não te vê como gafanhoto, muito menos como derrotado!
Não perca e nem prorrogue a sua benção, exercite a sua fé.
Olhe para o autor e consumador da nossa fé; Jesus Cristo.
Seja no vale ou no deserto é promessa de Deus estar conosco.
E com certeza atravessaremos e o que nos espera é uma terra
boa, que mana leite e mel.
E durante o período no deserto, o maná não há de faltar.
Que Deus nos faça entender estas verdades e praticar com fé e ousadia.



25 DO MÊS

DIA 25
PENSE MAIS EM DEUS!

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente
com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde
Cristo vive, assentado à direita de Deus.
Pensai nas coisas lá do alto, não nas
que são aqui da terra;”
Colossenses 3.1-2

O pensamento nada mais é, do que, um ato; uma
operação da nossa inteligência. E ele é inviolável,
particular, e pode também ser incontrolável.
É através dos pensamentos que criamos sonhos,
fantasias, meditamos, elaboramos idéias, damos
vazão a nossa imaginação e assim por diante.
O pensamento quando desenvolvido, e
alimentado por nós, torna-se sentimento. E
conseqüentemente o sentimento pode vir à tona
através de uma atitude verbal ou física.O próprio Jesus diz que a boca fala do que o
coração está cheio.Daí então, a importância de ter domínio sobre
os nossos pensamentos, é essencial, para que
possamos manifestar a mente de Cristo que há
em nós.Não é fácil dominar ou até mesmo evitar um
pensamento.
Quantas e quantas vezes somos surpreendidos,
pensando em algo que não é edificante.
O nosso cérebro pensa mesmo quando estamos
dormindo; é algo tão complexo e maravilhoso,
que requer toda a nossa atenção.
Treinar e disciplinar a mente são necessários
tão quanto o nosso desenvolvimento físico.
Jamais alguém terá domínio sobre o pensamento
se não tiver uma mente adestrada.
O simples hábito de uma leitura sadia
diariamente produz em nós relaxamento mental.
Imagine só, se houver uma disposição da nossa
parte em ler, meditar e aplicar a Palavra de Deus!
Alguém diz: ”Que somos fruto dos nossos pensamentos.”
Procure reservar um período do dia para o seu “Devocional”.
É um momento a sós com Deus; dedicado a leitura da Bíblia, à
adoração, o louvor, a oração com súplicas e ações de graças.
O devocional nada mais é, do que, um exercício espiritual, que
nos transporta a uma comunhão íntima com o Senhor.
E o resultado desta prática diária produz em nós uma mente
pacífica e moderada. Isaías 26.3
Cuide dos seus pensamentos, pois agindo assim, você estará
protegendo a sua mente.
Uma mente espiritual é uma mente sadia com poder de cura
do psique: alma. ego e mente; como também do corpo.
Tenha os mesmos pensamentos de Deus em relação a você.
Os pensamentos do Senhor a seu respeito, são pensamentos
de paz e não de mal. Pois Ele pensa em te conceder o que
você deseja. Jeremias 29.11
“..., e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” II Cor. 10.5