DIA 24
"..., porquanto o Senhor ouviu as vossas
murmurações, com que vos queixais
contra ele; pois quem somos nós?
As vossas murmurações não são contra
nós, e sim contra o Senhor". Êxodo 16.8
"..., porquanto o Senhor ouviu as vossas
murmurações, com que vos queixais
contra ele; pois quem somos nós?
As vossas murmurações não são contra
nós, e sim contra o Senhor". Êxodo 16.8
Este deserto pelo qual você está atravessando, tem os seus dias
contados na Presença de Deus. Creia que o seu Deus tem
poder de abreviar o tempo do seu sofrimento. Ele conhece a
sua estrutura e não vai permitir que passe por aquilo que não
seja capaz de suportar.
A única coisa que pode prorrogar o seu deserto é a
murmuração.
Murmurar é opor-se por meio de palavras ofensivas ou
negativas, queixando-se contra alguém ou contra alguma
coisa.
Não há como evitar o deserto ou até mesmo o vale sombrio
da morte. Mas podemos evitar a reclamação, que cria
obstáculos adiando a nossa estada nas aflições deste mundo.
Não murmure diante das dificuldades, problemas,
necessidades ou circunstâncias adversas que surgem com
causa ou sem motivo e te faz ficar impotente diante de uma
situação.
Não é o deserto ou o vale que vai tocar em Deus; mas sim a
sua atitude ao atravessar qualquer um deles.
Certa vez, o povo de Deus chegou ao desespero tão grande
que toda a congregação unida chorou amargamente e decidiu
levantar um líder entre eles e voltar ao Egito.
Logo que iniciaram a jornada pelo deserto, o povo de Deus
sentiu cansaço, era situação nova e nada confortável.
A nação então tirou os olhos de Deus e começou a
contemplar ao seu redor. Perdeu o ânimo e deu lugar ao
sentimento de autopiedade, lamentando e justificando-se.
Conosco não é diferente, sempre queremos encontrar o
porquê ou quem é o culpado do que estamos passando.
Israel começou a lembrar com toda nitidez, desde a saída do
Egito, a perseguição que sofreu, até a travessia do Mar
Vermelho, por Faraó e seu exército. A caminhada árdua no
deserto, a fome, a sede, os inimigos que enfrentou até o
presente momento. Tudo era desgastante e sofrido demais,
para quem tinha um Deus tão Poderoso. Era preferível voltar
ao passado a tal situação.
Esqueceu de todo o cuidado, provisão e vitória sobre os
inimigos que o Senhor havia dado.
Israel tirou os olhos do Senhor, justamente quando estava
prestes a entrar na Terra Prometida. Teve a sua benção
adiada por não ter acreditado em Deus.
Quando recebeu a notícia que a terra era boa, manava leite e
mel; mas teria que vencer inimigos terríveis, grandes e valentes,
Israel abriu a boca a chorar, lamentar e ficou paralisado diante
do inimigo, pois o medo se estendeu por todo o povo.
E o complexo de inferioridade estabeleceu de tal forma, que o
povo de Deus começou a se comparar a gafanhotos.
Infelizmente, muitos deles pereceram no deserto, os mais
jovens tiveram a promessa adiada por quarenta anos.
Deus não está preocupado com o que você está passando; o
que vai determinar a ação de Deus a seu favor é a sua posição
no deserto ou no vale.
É Deus que peleja por nós; e Ele guerreia as nossas guerras e
nos faz mais do que vencedores.
Mas para que tudo isso aconteça é necessário ativar o que
move o coração de Deus, a nossa fé.
Deus não te vê como gafanhoto, muito menos como derrotado!
Não perca e nem prorrogue a sua benção, exercite a sua fé.
Olhe para o autor e consumador da nossa fé; Jesus Cristo.
Seja no vale ou no deserto é promessa de Deus estar conosco.
E com certeza atravessaremos e o que nos espera é uma terra
boa, que mana leite e mel.
E durante o período no deserto, o maná não há de faltar.
Que Deus nos faça entender estas verdades e praticar com fé e ousadia.
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